sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Introspecção...

Pensar, pensar e enlouquecer mais ainda!!!
Acordei morta de pensamentos. Morri maior parte do meu dia, sorrir sem esquecer do que sentia sem saber por que sentia... E pra que se sentia e que sinto até agora mesmo já estando viva. E quanta maluquice essa de morrer e viver ao mesmo tempo mesmo estando viva sempre, é, mais apesar de tanta loucura acho que eu me entendo e isso me basta agora mesmo tão inconstante como estou, e mesmo sabendo que há tempos atrás eu não entendia nada que pensava, deixei de sentir, pois já estou em outro momento e agora sem sentimento consigo enxergar melhor as coisas. O que se passou comigo foi todas as incertezas da vida, todas as incertezas que sinto, foi forte porque foi de uma vez só, e sentir todas as incertezas da vida em alguns instantes é muito intenso, por isso que sentir tanta morte e tanta vida... Rir de tudo achando que tudo isso seria loucura e que ninguém entenderia, mais quem precisa me entender? Eu preciso! Mais não consigo já que sou tantas em uma só e quando entendo uma já sou outra, e me torno a mesma depois e quando entendo denovo já não sou mais volto a ser a mesma... E viver sem tentar entender nada seria muito vazio pra mim, seria muito vazio viver sem pensar o porquê, viver sem pensar o porquê de sentir tudo isso. Agora penso o porquê de pensar nos outros já que não quero saber mais de ninguém, bom isso é o que digo, o que sinto já chega ser diferente por isso morri hoje, por sentir demais morri, Sentir algo por alguém chega a ser engraçado já que não sei quem é quem, já que eu não conheço ninguém, tenho certeza que nunca conhecerei ninguém por inteiro cada um mostra de si o que quer... O que eu mostro pros outros às vezes nem chega a ser quem sou, cada um me vê de uma maneira por isso tenho amigos e inimigos, Não aceito também julgar o mundo como um todo cada um age diferente não da pra questionar um mundo inteiro com uma única visão... Não da pra julgar as pessoas com uma única forma a forma que eu enxergo elas não é da mesma maneira que você vê... Então como julgar o mundo inteiro de uma só forma quanto na verdade cada um tem uma visão própria? O mundo formado por pessoas sempre será inconstante, as leis sempre serão inconstantes já que ate pra governar alguma coisa nesse mundo existe tempo, e será que este tempo seria necessário pra mudar alguma coisa? As pessoas criam leis e nem sabem usa-las... O mundo realmente esta ao contrario... Eu nunca consigo ter exatidão de respostas pra minhas perguntas... Mais em minhas idéias tenho precisão de tudo. Tenho certeza de algumas coisas apesar de não conseguir me entender por inteira, apesar de não encontrar respostas pra muitas coisas. Tenho certeza de algumas coisas sim... O que vivi ate agora me fez ter certeza de algumas coisas e essas poucas certezas pra mim chega a ter
importâncias grandiosas, ter certezas na vida é o que mais preciso agora já que a inconstância corroi a paz, já que a liberdade me prende mais que tudo... Preciso acalmar os sentidos, liberdade nem preciso de tanto, já vivi tanto livre que agora queria saber um pouco o que é viver com os pés no chão andando lado a lado das pessoas sem ter que partir a mil, sem ter que voar distante... Mais sei que a liberdade que mais me tira a paz é a que sei que posso voar mais sinto que não quero, sinto que preciso ficar mesmo sabendo que posso voar distante, essa me prendo por mim e não por ninguém, me prendo a alguém por ser livre e saber que posso voar mais o que sinto não me deixa... Então pra que preciso de liberdade agora? Mais se me tirasse ela não viveria... Como posso ser tantas em uma só... Como posso querer liberdade se não preciso? Como posso querer ficar com os pés no chão se posso voar? ... O que tenho, o que quero, o que sou, nada disso tem resposta e minha eterna loucura será sempre buscar sentidos pra tudo isso, e uma das minhas certezas é que vivo melhor me questionando disso tudo melhor do que viver a toa aceitando que tudo que vem da vida é porque tinha que vim, prefiro ter certeza que vivo na incerteza, do quer fingi e fazer de conta que não sei o que se passa comigo, o que se passa comigo é uma grande incerteza sobre tudo e todas as coisas.... Disso eu tenho certeza!!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Conflitos do sentir...

As vezes sinto que não quero estar aqui, nem lá e nem em lugar nenhum...
Sinto algo que nem sabia que era sentir.
Sempre entro em conflitos com ''essas coisas de sentir''.
Talvez por sentir a todo o tempo eu já nem dou importancia a essas coisas, mais quando eu percebo que sinto a todo o tempo eu me sinto viva.
E eu vivo a todo o tempo embora as vezes eu não dê importancia,
por ter vida o tempo todo...

Depois...

Depois de todo o cheio do amor.
Do cheio da presença,
da vida cheia de vida.
O cheio do vazio começa a existir e abrir o cheio do silencio
de palavras e presença.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Devaneios do momento...

E nem tenho o que falar...
E nem tenho o que escrever...
Já nem tenho o que sentir tambem...
É só um momento, e passará ja.
Eu sei que vou precisar falar do que eu senti...
Talvez eu tambem não precise, eu preciso sentir só, e não falar tambem...
Eu não sei do que vou precisar depois, mais agora eu não quero falar porque eu tambem não sinto, e mesmo assim sinto que não sinto...

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Eu estava voando...

Eu estava voando livremente e alegramente mas agora me encontro deitado, fui antes uma mulher que sonhava ser uma borboleta, ou sou agora uma borboleta que sonha em ser uma mulher?

... Imagine-se em um barco num rio com árvores de tangerina e céus de marmelada. Aguém lhe chama, você responde lentamente. Uma garota com olhos de caleidoscópio, flores de celofone amarelas e verdes crescendo por sobre sua cabeça. Procure a menina com o Sol em seus olhos, e ela se foi. Segue até a ponte perto da fonte, onde pessoas com cavalos de pau comem tortas de marshmelow. Todos sorriem enquanto você boia passando as flores que crescem tão inacreditavelmente altas. Táxis de jornais aparecem na costa esperando para levá-lo embora. Sobe atrás com sua cabeça nas nuvens, e você se foi .. Imagine-se num trem na estação com carregadores de plasticina, de repente, alguém está lá na catraca, a garota com olhos de caleidoscópio. ( Lucy In The Sky With Diamonds )

Depois do pôr-do-sol...

Preciso de paz pra voltar...
Alegria.
É muito dificil de falar, mais do que sentir.
É um estado pleno que preciso está bem em todos os sentidos pra sentir...
O pôr-do-sol pra ser bonito precisa brilhar, e esse brilho é rapido, é como o da alegria que depois do brilho e da ardencia fica brando seco e frio.
Depois do pôr-do-sol...

domingo, 9 de agosto de 2009

A Responsabilidade Psicodélica (Por Vj Orion)

Estamos em 2009, faltam apenas 3 Anos para o tão falado ano de 2012. Ainda somos em grande maioria de 1900, em 2021 quando os desse milênio fizerem 20 anos terá início uma nova era, uma nova vanguarda. Até lá a vanguarda somos nós, aqueles que atravessaram os limites do século e do milênio.
8 anos milênio adentro, os neopsicodélicos de hoje são os primeiros psicodélicos da nova história e consigo carregam a responsabilidade de não cometer os mesmos erros do passado, erros que por muito tempo deixou o psicodelismo ameaçado de extinção. Nos últimos 50 anos a psicodelia já foi adorada, demonizada, banalizada, comercializada, pesquisada, proibida, esquecida, relembrada, revivida e muito mais. No entanto ela passou por tudo isso e hoje surge um novo interesse popular pela experiência psicodélica. A questão é qual o grau de legitimidade desse interesse? O que as pessoas esperam de uma experiência psicodélica?
A experiência psicodélica existe há muito tempo, talvez tanto tempo quanto existe o homem. Talvez até mais. O uso de plantas contendo alcaloides e diterpenos psicoativos transcende a nossa contagem do tempo. Indícios encontrados por antropólogos e outros mais nos remetem a um passado muito distante, um passado onde podemos encontrar civilizações e impérios com sua cultura baseada em torno da experiência psicodélica.
O uso de cogumelos contendo Psilocibina e Muscimol, de plantas contendo DMT, Harmalina, Salvinorina A, de cactos contendo Mescalina, de sementes contendo Ácido Lisérgico, são uma tradição milenar que por muito tempo foi completamente apagada e esquecida pelos ocidentais. Grande parte dessas plantas e organismos são originários do “novo mundo” o que talvez explique um pouco o atraso ocidental-europeu em relação as experiências psicodélicas. Uma das primeiras coisas a serem reprimidas como coisa do demônio pelos colonizadores europeus foram os rituais xamânicos que se valiam do uso de substâncias psicodélicas. Os estados alterados de consciência nunca foram vistos com bons olhos pela igreja. A meu ver a igreja trocou a experiência espiritual pela descrição da espiritualidade e reprimiu todas as formas e atalhos de se atingir estados místicos que não fossem via seus dogmas.
O passado recente da psicodelia nos remete diretamente aos anos 60. As décadas de 50 e 60 em hipótese alguma foram os primórdios da psicodelia, apesar do termo “psicodélico” ter surgido nessa época, elas foram na verdade umas das muitas épocas onde a psicodelia atingiu picos de popularidade. Como uma onda a psicodelia tem altos e baixos, em determinadas épocas ela é popular e sua prática super difundida em outras épocas ela é secreta, underground e quase esquecida. Nos anos 60 a prática da psicodelia esteve muito em voga graças à descoberta de um novo psicodélico, o LSD. Com a descoberta do LSD, a experiência psicodélica estava disponível em qualquer farmácia por um baixo preço. A combinação de fácil acesso, baixa dosagem, forma de usar bastante simples (Bastava pingar uma gota na língua) e efeitos garantidos foi a fórmula que fez com que a Dietilamida do Ácido Lisérgico se espalhasse rapidamente entre os jovens. Muita, mas muita gente entrou nessa. Contudo naquela época havia pouca, e de acesso restrito, literatura psicodélica, sobre o LSD então havia praticamente nenhuma informação. Isso gerou uma multidão de psiconautas de primeira viagem, e ter uma experiência psicodélica sem o menor conhecimento do que se está fazendo é como dirigir um avião sem saber pilotar. Isso significa que quanto mais alto as pessoas iam de mais alto elas caíam.
Houve muitos problemas por conta disso, a maioria consequência do mau uso de psicodélicos e não da substância em si. O mau uso de psicodélicos tem tudo a ver com ignorância, a pessoa não sabe o que é, para que serve, o que causa, como se deve usar, a quantidade que se deve usar, aonde se deve usar, como administrar a experiência e com isso provoca riscos físicos e psicológicos em si e nos outros, que poderiam ser minimizados se o sujeito tivesse alguma informação. A ignorância psicodélica causou muitos transtornos sociais e por conta disso uma histeria midiática que culminou na proibição do LSD e na marginalização da experiência psicodélica. Muitos acidentes de viagem aconteceram não porque a substância faz mal, mas por puro despreparo do psiconauta.
A popularização gerou também distorção de valores, a busca por uma nova droga recreativa que provocasse prazer sensorial ganhou proporções gigantescas e fez com que pessoas entrassem nos psicodélicos por motivos completamente disformes. Lá deram de cara com o inesperado, com algo que superava de longe as suas espectativas, que para uns se apresentava como o elixir dos deuses e para outros se apresentava como o portão dos infernos. Isso gerou reações distintas, enquanto uns mudavam toda sua vida por conta dessa experiência, outros passaram a fugir dos psicodélicos como o diabo foge da cruz. Como diria Terence Mckenna “a revelação de um homem é o pesadelo de outro”. No time dos assustados nem todos desistiam de vez da psicodelia, muitos reduziram as doses para um nível onde pudessem controlar a experiência ou tivessem apenas efeitos superficiais como o aumento na intensidade das cores, melhor definição visual, prazer sensorial e etc…
O uso recreativo não precisa ser totalmente descriminado. O uso recreativo de psicodélicos é muitas vezes a porta de entrada para quem já estava em uma busca espiritual, místico, artística, filosófica, científica. Contudo quando a coisa desanda e milhares de pessoas tomam atitudes sem pensar em suas consequências e com o mesmo objetivo pelo qual outros tomam cerveja temos um problema. As substâncias psicodélicas não são brincadeira, elas podem facilitar o acesso ao plano mental e ao espiritual, transcendência da consciência em relação ao corpo e isso não é uma experiência de fácil digestão. Experiências cósmicas, perinatais, biográficas e transpessoais. E toda essa gama de experiências já havia sido legitimada pela ciência como algo de muito valor.
Por isso o principal dano que a histeria psicodélica sescentista causou foi para a ciência. Desde muito tempo os psicodélicos vinham sendo pesquisados sistematicamente por cientistas sérios, químicos, psicólogos, psiquiatras, filósofos, antropólogos, físicos, astrônomos, etnobotânicos, filósofos, artistas, místicos e teósofos. Essas pesquisas tinham o objetivo tanto de decifrar a substância como um todo (Efeitos subjetivos, físicos, e sua química) quanto o de encontrar um uso para essas ferramentas na ciência moderna. Foi o que fez gente como Stanislav Grof que criou não apenas uma psicoterapia com LSD, mas toda uma escola de psicologia baseada nos estados alterados de consciência, a Psicologia Transpessoal. Contudo esses pesquisadores tiveram suas pesquisas interrompidas bruscamente e consideradas ilegais. Isso engessou a pesquisa com psicodélicos e por muito tempo todo o potencial que os psicodélicos tinham para servir a humanidade foi relegado e colocado de lado. A Sociedade Mecânica-Newtoniana havia mais uma vez se colocado em oposição aos fáusticos psicodélicos.
Hoje somos nós que estamos aqui surfando a crista da onda fractal. Um novo interesse pelos psicodélicos surge. Aos poucos pesquisas começam a ser liberadas, o uso da ayahuasca para fins religiosos foi garantido por lei, a estética psicodélica voltar a ser notada nas artes plásticas, na música, na publicidade, nas pessoas. Fóruns, sites e blogs psicodélicos começam a aparecer. Eventos psicodélicos reúnem 10.000 pessoas. Tudo muito bonito, mas perigoso.
Uma característica dessa nova onda psicodélica é a internet, nos anos 60 não havia isso. Com a internet toda a informação passou a ficar a distância de um clique. Eu não preciso mais revirar bibliotecas poeirentas ou ser amigo de um antropólogo alternativo para ter informação sobre substâncias psicodélicas, quer dizer não de imediato. Com todo essa facilidade de informação surge um interesse muito forte pelas substâncias psicodélicas naturais legais. Com as web shops eu tenho acesso a cogumelos e plantas mexicanas, plantas da amazônia, sementes do havaí, cactos e o que mais eu estiver procurando ao redor do mundo. Plantas consideradas sagradas embaladas e comercializadas por um preço acessível e com a segurança e conforto de receber na minha casa.
O uso de psicodélicos naturais se difundiu e agora menos de 10 anos depois da primeira web-shop começamos a ver os resultados. Vídeos no you tube de pessoas utilizando plantas sagradas poderosas de forma profana e tendo bad trips avassaladoras, um comércio lucrativo e desregulado onde qualquer um tem acesso as mais poderosas plantas do planeta. E com isso o olhar do controle paira de novo sobre nós.
O fato da grande maioria dos psicodélicos naturais não serem ilegais não significa que eles são legais, significa que eles não foram regulamentados ainda. Significa que havia um desconhecimento até então da existência desta substância ou que ela foi ignorada por ser de uso restrito. Contudo quando o dinheiro e as massas entram na história a coisa muda. Quando algo ameaça mudar a forma de pensar milhares de pessoas ou ameaça a estabilidade da ilusão da classe média, a mão do controle intervém.
Cometemos hoje os mesmos erros do passado, as lições que os nossos antecessores deixaram sobre excessos, explanações, cuidados, preparação foram esquecidos. As centenas de livro que nos dá uma base teórica para nossa prática não foram lidos e com isso cada um de nós parte do zero em cada experiência. Mas não precisa ser assim, é só agirmos de acordo com a responsabilidade psicodélica.
A responsabilidade psicodélica parte de 3 príncipios:
Não colocar a si ou ao próximo em risco.
Buscar conhecimento.
Discrição.
Não colocar a si em risco começa antes de você utilizar qualquer substância psicodélica, antes de viajar você deve pesquisa muito sobre aquilo que você quer usar. Em seguida você deve consultar um psicólogo ou um psiquiatra e fazer uma avaliação para saber se você tem algum tipo de problema mental que possa ser desencadeado por uma substância psicodélica. Você deve procurar lugares seguros, discretos e confortáveis para sua experiência, se possível esteja acompanhado de um guia, isso se torna indispensável se for sua primeira experiência. Ao não se expor ao risco você não expões os outros. Buscar conhecimento são todas as informações e caminhos que você vai buscar durante sua vida. Mas o que tem mais relevância nisso tudo é a Discrição.
Não saia por aí tentando ser compreendido pela sociedade, ao invés disso tente compreender a si mesmo. O conhecimento adquirido através da experiência psicodélica é difícil de ser descrito em palavras porquê ele transcende as áreas que a linguagem já mapeou. As pessoas que não vivenciaram a experiência naturalmente não entenderão e provavelmente te julgarão. Por isso ao invés de sair por aí gritando ao mundo o que você viu, procure os outros como você. Ao fazer as coisas procure ser discreto também, não de munição para a repressão aumentar. Não de munição para que as verdadeiras jóias que nós temos na natureza sejam proibidas e regulamentadas. Não de munição para a mídia, carente de notícias de alto impacto. As revoluções vitoriosas começaram silenciosas. Não destrua a Magia.
Tenha responsabilidade psicodélica. Seja discreto e mantenha o segredo.
Purple Haze.

...


Não enlouqueci...
Não estou enlouquecendo...
As vezes só asbstraio um pouco a minha lucidez...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Bom senso...

Senso?
Como você vem me falar de bom senso?
Como você pode querer que eu tenha bom senso?
O vinho me tira todo o senso, fico sem nexo e sem senso.
Penso que não deveria perder o bom senso...
Mais como você vem me falar de bom senso?
Como você pode querer ter bom senso?
Porque haveria eu de tentar me limitar?
Como poderia eu viver tentando acreditar que existe bom senso!
Bom senso existe pra os que são normais, existe pra os que se importam demais.
E eu, eu não me importo! Não faço questão de ser normal.
Então não venha me falar de bom senso!